quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pra te lembrar


"Que é que eu vou fazer pra te esquecer?

Sempre que já nem me lembro, lembras pra mim

Cada sonho teu me abraça ao acordar

Como um anjo lindo

Mais leve que o ar

Tão doce de olhar

Que nenhum adeus pode apagar...


Que é que eu vou fazer pra te deixar?

Sempre que eu apresso o passo, passas por mim

E um silêncio teu me pede pra voltar

Ao te ver seguindoMais leve que o ar

Tão doce de olhar

Que nenhum adeus pode apagar
Que é que eu vou fazer pra te lembrar?


Como tantos que eu conheço e esqueço de amar

Em que espelho teu, sou eu que vou estar?

A te ver sorrindoMais leve que o ar

Tão doce de olhar

Que nenhum adeus vai apagar..."



Nei Lisboa - Letra da musica "Pra te Lembrar"

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O quanto é cedo agora?


Eu sou o filho
E o herdeiro
De uma timidez que é criminosamente vulgar


Eu sou filho e herdeiro
De nada em particular
Você, cale sua boca
Como pode dizer


Que eu faço as coisas do modo errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como todos precisam


Eu sou filho
E o herdeiro
De uma timidez que é criminosamente vulgar


Eu sou filho e herdeiro
De nada particular
Você cala sua boca
Como pode dizer


Que eu levo as coisas para o lado errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como qualquer um precisa
Há um clube, se você quiser ir
Você poderia encontrar alguém que te ame de verdade


Então você vai, e você fica sozinho
E você vai embora sozinho
E você vai pra casa, e você chora
E você quer morrer


Quando você diz que vai acontecer "agora"
Bem, quando exatamente você quer dizer?
Veja, eu já esperei demais
E toda minha esperança se foi


Você,cale sua boca
Como pode dizer
Que eu faço as coisas do modo errado?
Eu sou humano e preciso ser amado
Como todos precisam.





Tradução de How soon is now? - The Smiths

Não sou daqueles que diz que morreria se casasse, pois se caso estou morto de veras.



Gabriel Hildenbrand

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


O que eu fui, eles são. O que eu sou, eles jamais serão.




Gabriel Hildenbrand

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Você é o que tem e não tem pelo que é.







Gabriel Hildenbrand

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


No espelho, vejo o sentimento que espero de ti, porém é só meu reflexo.



"Et-Oma, Êcov Ed e da duas"






Gabriel Hildenbrand

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como numa fotografia.


O tempo não é algo que voa
Ele anda como nós,
Caminho errado no futuro se ecoa.
Vale nunca ficar só, no máximo a sós,
Pois nessa jornada capturamos pessoas.

Umas planejadas e outras por acidente
Momentos mágicos que são como estrelas,
Pois mesmo que não existam mais no presente.
Ainda assim, suas luzes podemos vê-las


Gabriel Hildenbrand

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nostalgia. 1 - Rosa Minha -


Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se de nós ao luar,
Contando pilhérias,
Para ver a vida passar?

Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se de nós correndo contra o vento,
Tentando fazer o tempo parar?

Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se quando tu dizias,
Que me amava e que íamos
Ficar juntos pela eternidade?

Rosa,
Lembro-me bem de ti
Seus cabelos cor de fogo,
Iluminando a negra névoa
Do meu coração.
Teus olhos melados,
Lambuzam meus pensamentos.
Seus delicados lábios finos,
Porém me provocava,
As mais sórdidas reflexões,
Célula por célula.

Rosa minha, Rosa minha
Vou lhe fazer uma única pergunta:
-Por que me deixastes?







Gabriel Hildenbrand, 13/11/02 - 14 anos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Infeliz sorte ao sol que nascerá


Julgou-se de inteligente ser um tanto.
Auriculares murmúrios brandos, doces,
Jogo de palavras, teu sinistro encanto.
Árdua punição, que pra ti antes fosse,
Porém no meu silêncio, veio o espanto,
Virei à mesa e uma surpresa trouxe
À meu logro amor; perdão por não ser santo.


Por que, tu escolheste a mim para brincar?
Repulsa, tesão, provoca quando mentes
Perdido estou e preciso me encontrar,
Contudo também sofrerás infelizmente.
Labirinto de sentimentos, pra onde vá.
Presa nesta relação, Eva e serpente
Como o poeta diz é “rir pra não chorar”.




Gabriel Hildenbrand

terça-feira, 6 de julho de 2010

Solidão, inundada face da saudade.


Se somos feitos das mesmas substâncias dos sonhos, logo, tua essência vital impregna minha mente nas densas noites de inverno. Saudades tenho agora até do seu cheiro, sinto seu carinho nas congelantes brisas que acariciam meu rosto molhado, que em vão te aguarda.



Gabriel Hildenbrand

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ciranda à inevitável lição. Amar.


Cabeçuda, cabeça chata, cognome cacófato
Cara caricata, carranca , coisa caduca, canalha
Caftina, cabaré, carfanaum.
Cábula com certeza captei,
Cefaléia costumeira. Cansei.
Comentam, clamam: - Casem. Caralho...
Comemorariam certamente.
Cenário corrompido, calabouço cabreiro, calafrio constante
Caçador corrupto, caça crucificada certa
Cínica caaba, caminho cerúleo, chamuscada chama cresceu. Cochichei:
- Caluda!- Calei-me.

Amiga abnegada abluiu alma aguada, amarga
Algo adquiri ao almejá-la, afeto abissal, alindou-se
Agora as algemas anunciadas, até alegram-me
Acho admiração aos assuntos abobados articulados
-Aprecio a acéfala? Apartai amor! Apartai.

Ignoro-te, indesejável ímã irritante, impecável índia importuna,
Iris ilusionista, intensa, imergi-me impávido, incrédulo.
Individua irritante, impúbere, imunda imutável
Imunizei-me ingenuidade impulsiva, ignoro-te.
Incendiou, incinerou, incitou indefeso idiota.
-Imbecil impetuosa.


Labareda lábil, logo laçou-me,
Localizo-me labirinto lombricida
Labutei lacrar, louca libertinagem
Ligeiramente louco, lúdico ludíbrio.
Lisonja loba, litania lírica.
Lúcifer luzente lançou-me limbo.
Língua libertina lambeu-me, levitei.
Lucidez liquidada, livre-arbítrio limitado.
-Lutei, luxúria lunática lucrou. Luto.

Ainda adoro-te, à-toa afugentei.
Abduzido abrilhantado, abusão.
Abateu-me abstinência abusiva
Alteza anárquica, acabou a ancorar-me.
Anti-heroína arcaica, anjo arteiro.
-Atalhei amá-la anteontem. Amo-te agora, amarei ainda assim amanhã.








Gabriel Hildenbrand