quarta-feira, 7 de julho de 2010

Infeliz sorte ao sol que nascerá


Julgou-se de inteligente ser um tanto.
Auriculares murmúrios brandos, doces,
Jogo de palavras, teu sinistro encanto.
Árdua punição, que pra ti antes fosse,
Porém no meu silêncio, veio o espanto,
Virei à mesa e uma surpresa trouxe
À meu logro amor; perdão por não ser santo.


Por que, tu escolheste a mim para brincar?
Repulsa, tesão, provoca quando mentes
Perdido estou e preciso me encontrar,
Contudo também sofrerás infelizmente.
Labirinto de sentimentos, pra onde vá.
Presa nesta relação, Eva e serpente
Como o poeta diz é “rir pra não chorar”.




Gabriel Hildenbrand

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