quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como numa fotografia.


O tempo não é algo que voa
Ele anda como nós,
Caminho errado no futuro se ecoa.
Vale nunca ficar só, no máximo a sós,
Pois nessa jornada capturamos pessoas.

Umas planejadas e outras por acidente
Momentos mágicos que são como estrelas,
Pois mesmo que não existam mais no presente.
Ainda assim, suas luzes podemos vê-las


Gabriel Hildenbrand

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nostalgia. 1 - Rosa Minha -


Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se de nós ao luar,
Contando pilhérias,
Para ver a vida passar?

Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se de nós correndo contra o vento,
Tentando fazer o tempo parar?

Rosa minha, Rosa minha
Por que me deixastes?
Lembra-se quando tu dizias,
Que me amava e que íamos
Ficar juntos pela eternidade?

Rosa,
Lembro-me bem de ti
Seus cabelos cor de fogo,
Iluminando a negra névoa
Do meu coração.
Teus olhos melados,
Lambuzam meus pensamentos.
Seus delicados lábios finos,
Porém me provocava,
As mais sórdidas reflexões,
Célula por célula.

Rosa minha, Rosa minha
Vou lhe fazer uma única pergunta:
-Por que me deixastes?







Gabriel Hildenbrand, 13/11/02 - 14 anos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Infeliz sorte ao sol que nascerá


Julgou-se de inteligente ser um tanto.
Auriculares murmúrios brandos, doces,
Jogo de palavras, teu sinistro encanto.
Árdua punição, que pra ti antes fosse,
Porém no meu silêncio, veio o espanto,
Virei à mesa e uma surpresa trouxe
À meu logro amor; perdão por não ser santo.


Por que, tu escolheste a mim para brincar?
Repulsa, tesão, provoca quando mentes
Perdido estou e preciso me encontrar,
Contudo também sofrerás infelizmente.
Labirinto de sentimentos, pra onde vá.
Presa nesta relação, Eva e serpente
Como o poeta diz é “rir pra não chorar”.




Gabriel Hildenbrand

terça-feira, 6 de julho de 2010

Solidão, inundada face da saudade.


Se somos feitos das mesmas substâncias dos sonhos, logo, tua essência vital impregna minha mente nas densas noites de inverno. Saudades tenho agora até do seu cheiro, sinto seu carinho nas congelantes brisas que acariciam meu rosto molhado, que em vão te aguarda.



Gabriel Hildenbrand